Beja em poema

Cidade de Beja

Cidade antiga e moderna,

Prende o olhar de quem passa,

Numa admiração eterna

Pela sua imensa graça.

Do alto do seu castelo,

Observam-se as campinas,

Onde as papoilas florescem

Como formosas meninas.

Beja, terra de gente valorosa,

Retrato do Portugal profundo.

Seus monumentos atestam a glória

Dos inúmeros séculos de história

Com povos de outros lugares do mundo.

No Museu com o nome de rainha,

Há, em prata, uma real escrivaninha.

E a lenda do touro que foi envenenado,

Para matar a serpente assassina,

Que ali trazia o povo aterrorizado.

Al-Mutamid, rei-poeta, ali nasceu

E a poesia andaluza engrandeceu.

Joia rara da literatura alentejana,

São as cartas de amor de sóror Mariana.

São Tomé

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