Viver o meu tempo

É comum dizer-se que “a vida é uma escola e o mestre é o tempo”.

Na juventude vamos aprendendo e com a idade vamos compreendendo. Vivemos numa época em que se deram grandes transformações no mundo, na sociedade e se perderam princípios e valores que moral e espiritualmente nos regiam, mas aos poucos aprendemos a aceitar essas mutações e, sem darmos por isso, nós também mudámos.

Envelhecer é um processo natural de todo o ser humano e a melhor maneira para acompanhar e gerir esse processo é adaptar-nos a essa realidade sem dramas. Seremos capazes? – Sim, somos!

A idade somos nós que a criamos. Ela existe, está no Bi? Não importa! Se não pensarmos demasiado nela, conseguimos levar até ao fim a nossa caminhada sem sentirmos dores nas ancas e nos joelhos, falta de vista e outros incómodos. 

Com alguma coragem, essa atitude mantém-nos jovens de espírito e de mentalidade. Vamos conseguir olhar para o espelho todas as manhãs sem ligarmos às deformações físicas, às rugas ou à falta de cabelo.

Vamos viver o dia a dia como uma conquista, convivendo, aprendendo, ajudando, participando e lutando contra qualquer obstáculo.

É o que tento fazer alegremente, escrevendo pequenos textos, de preferência com as vírgulas no sítio certo, para a minha querida aula de Português.

Maria Irene Veiga

Um comentário em “Viver o meu tempo”

  1. Exma, Senhora
    Maria Irene Veiga
    Obrigada pela lição de vida, pela lucidez de suas palavras, vou estar atento para continuar a ler os seus textos.
    saudações académicas
    Fernando Rosa

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