Soneto

Meu  Chão

Quando será que volto ao Alentejo
Que se tornou um fruto proibido?
Mui ardentemente esse bem almejo
Arrependida de lá ter saído.

Ali tudo é esplendor e tenho ensejo
De assim domar as dores do  vivido
Sabem melhor os sonhos, eu o vejo
Disfrutando as delícias do sentido.

Longe de ti, saudosa caminhei
Mas sempre te honrei com a escrita
Para matar saudades e te elevar.

A  minha querida terra sempre amei 
Fiz dela minha temática favorita,
É meu lema para lá sempre voltar.

Maria Vitória Afonso

Um comentário em “Soneto”

  1. Poema a transbordar de sentimentos SAUDADE !
    Mexeu comigo. Gosto pelo conteúdo e ritmo.
    Obrigado pela partilha.
    Um Natal cheio de muita saúde.
    Beijos nossos.

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