Donos do Mundo

Um grito profundo contra a irracionalidade das guerras. Obrigado, São Tomé! AH

Dentro de mim coabitam em dualidade
O silêncio explodindo num trovão,
A catapultar a voz da minha razão
Aos vastos campos da irracionalidade.

Que caminho percorre a humanidade
Pelo frágil planeta, quase moribundo.
Porque não se chega à consensualidade
De que ninguém é dono do mundo?

O logro existe no silêncio dos bons
Que curvados perante leis prepotentes
Não têm consciência dos próprios dons.

Quantas mais guerras ainda advirão
P’ra ceifar à vida legiões de inocentes
Ou submetê-los a nova escravidão?

Conceição Tomé (São Tomé)
Corroios – Seixal

Deixe um comentário

O seu endereço de email não será publicado. Campos obrigatórios marcados com *

Este site utiliza o Akismet para reduzir spam. Fica a saber como são processados os dados dos comentários.