A alimentação futura

Li há já algum tempo na revista “Visão” uma notícia curiosa, mas perturbadora.
Tomei algumas notas e venho agora lembrar o assunto, correndo o risco de deixar alguém indisposto.
A ONU recomendava então o consumo de insetos para travar a fome e a poluição. E foi solicitado ao Parlamento Europeu parecer e subsequente aprovação de um novo regulamento para que o consumidor já pudesse comprar bichos e fungos exóticos. Posteriormente foi formada a Plataforma Internacional dos Insetos para a comida e alimentação humana e animal, com o objetivo de pressionar a União Europeia a legislar nesse sentido.
Até agora, não sei se houve ou não deferimento para tal pedido.
Presentemente muita gente só se delicia com um pratinho de caracóis e uma cerveja, numa tarde quente de verão, mas, na eventualidade de poder apreciar outros petiscos, pense em trocar os saborosos moluscos com orégãos por deliciosos besouros, borboletas, formigas, gafanhotos, grilos, cigarras e larvas (chamadas super-minhocas), que, fritas, são tão crocantes como tiras de milho.
E que tal terminar o repasto com um suculento hambúrguer de gordas lesmas com batata frita, maionese e ketchup?
Tudo isto que escrevi não foi inventado por mim. Poderá mesmo ser a alimentação futura.
PS. Desculpem se alguém ficou indisposto ou enojado…
Maria Irene Veiga

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