SER PORTUGUÊS E NÃO SABER PORTUGUÊS!
Os alunos viram-se confrontados com este exercício e, na verdade, ele não é fácil. Ninguém acertou em todas as frases. Errar só duas foi o melhor que aconteceu, acho! AH
Completar as frases escrevendo as formas verbais dos verbos assinalados no fim de cada frase.
Passados alguns dias, vamos então proceder à correcção do exercício seguinte:
1 – Eu gostava que eles revissem bem a matéria. (rever)
2 – Eu desejava que ninguém me desdissesse. (desdizer)
3 – Se eles intervierem amanhã, já é bom! (intervir)
4 – Era bom que eles provessem as necessidades. (prover) ?
5 – Quando vós intervierdes, eu tiro uma foto. (intervir)
6 – Eu queria que vocês contrapusessem nova opinião. (contrapor)
7 – Era bom que agora sobreviesse um milagre… (sobrevir)
8 – O professor bem disse que nós nos precavêssemos. (precaver)?
9 – Seria melhor se nós antevíssemos o final. (antever)
10 – Eu já tinha advindo quando ele estava advindo. (advir)
NOTA 1: As respostas certas chegarão brevemente.
NOTA 2: E cá estão as respostas:
A – A maior parte das frases têm verbos derivados de ver ou vir, seguindo as formas destes verbos.
B – Mas nos casos 4 e 8, temos verbos especiais – prover e precaver, que não seguem a regra geral dos derivados de ver, seguindo antes a regra dos verbos normais terminados em er, como meter. Precaver é mesmo um verbo defectivo (não se conjuga nalgumas formas) e não é derivado de ver. Olhe: é melhor usar o verbo prevenir para evitar complicações: precava-se, precavenha-se, precaveja-se (qual o presente do conjuntivo?).
C – Os casos 2 e 6 são fáceis, usando normalmente as formas dos verbos dizer e pôr, respectivamente.
D – Falta referir o caso 10, em que, como no verbo vir, o particípio passado e o gerúndio apresentam a mesma forma. E só no contexto da frase é que podemos saber qual delas será.
Obrigado, António Henriques