Ando nos últimos dias com este pensamento na cabeça e, nem sei porquê, a qualquer hora do dia e nas mais diversas circunstâncias ele se repete sem clara justificação… Será já reflexo do ensimesmamento a que o vírus nos remeteu? Será já um grito a empurrar-me para os outros, a convencer-me da importância da comunhão …
A Páscoa de outrora
A caminho da Semana Santa, deixo aqui um pequeno texto sobre como se celebrava a Páscoa na terra onde eu nasci, no tempo em que eu era criança! Desde tempos imemoriais que a Páscoa sempre foi celebrada. Na terra onde eu nasci, mantinha-se a tradição da Páscoa de outrora. Começava na quinta-feira santa, a partir …
A raia de Alcoutim
Quando eu era criança, aparecia muito raramente na aldeia alguém a quem chamavam contrabandista. Lembro-me da bombazine e das gorras, aqueles barretes sem pala, ajustados à cabeça das crianças, com que nos protegíamos do sol e do frio e que só eles vendiam. Mal sabia eu que um dia alguém me colocaria nas mãos um …
A vida a dois
É muito agradável verificar que os meus alunos continuam a produzir. AH O casal ao contrair o seu matrimónio (civil ou religioso) é sempre abençoado por Deus e os noivos fazem promessas de amor eterno, de fidelidade e de comunhão. Promessas que o casal terá de assumir e abraçar com toda a responsabilidade. Não pode …
ALVES REDOL
António Alves Redol nasceu em Vila Franca de Xira a 29 de Dezembro de 1911, faleceu a 29 de Novembro de 1969 e foi considerado o expoente máximo do neo-realismo português. Filho dum modesto comerciante da sua terra natal, aos 16 anos emigrou para Angola onde lecionou numa escola nocturna, prestou serviço na repartição da …
No Dia dos Namorados
Uma participação diferente neste Dia dos Namorados. Vamos distrair-nos! AH Antipoema para o Dia dos Namorados Há muito que fiz da açorda alentejana apaladada O meu melhor poema para ti. E do quotidiano da vida costumeira e passadia O infinito dia dos namorados, Complementado com a tarte de maçã que tu adoras E os poemas …
O comboio pequenino
Há poucos dias, fez anos o Aníbal Henriques, meu primo direito… Este nome está a puxar pela minha memória. É que muitas coisas aconteceram na vida dos dois que não esquecem de todo. Outras desaparecem no turbilhão do armazenamento mental, ou porque se trocaram as caixas ou porque estavam muito cheias e começaram a deitar …
Mensagens de Natal
Caros amigos, desejo que todos se encontrem de ótima saúde, não obstante a pressão contínua que cai sobre as nossas vidas por causa desta horrível pandemia. Eu também vou resistindo, com altos e baixos, que o otimismo e a bonomia nem sempre tingem os meus dias. Venho dizer-vos poucas coisas, mas importantes: 1 – Não temos …
Soneto
Meu Chão Quando será que volto ao Alentejo Que se tornou um fruto proibido? Mui ardentemente esse bem almejo Arrependida de lá ter saído. Ali tudo é esplendor e tenho ensejo De assim domar as dores do vivido Sabem melhor os sonhos, eu o vejo Disfrutando as delícias do sentido. Longe de ti, saudosa caminhei …
Natais da minha terra
Olá, Prof. António Henriques, como vai essa saúde e esse ânimo? Estamos quase na quadra mais festiva do ano, mas este ano vai ser diferente. Que estejamos todos com saúde é o mais importante. Não queria deixar de continuar a participar no nosso Blog “Oficina de Português”, mas a minha inspiração anda muito arredia. Envio …