Mãe querida, já não estás entre nós,
Mas, a cada dia que passa, sinto mais a tua falta,
A falta do teu carinho, a falta da tua voz,
A falta do mar de bonança que havia no teu olhar,
Dessa tua indulgência e sapiência,
E dessa tua forma especial de amar.
Cuidarei das rosas que deixaste por herança,
Nos tons vermelho, branco e amarelo,
As cores do amor, da paz e da esperança,
Que tu cuidavas com tanto desvelo.
Já não podes admirar a sua beleza
E sentir a sua delicada fragrância.
Hoje, serei eu que as vou deixar
Nesse lugar sagrado onde estás a repousar.
Talvez nas estrelas onde agora habitas,
Haja rosas como estas, tão bonitas,
E um belo e imenso jardim,
Para que tu cuides dele, assim,
Como cá na Terra cuidavas de mim.
Mãe, minha eterna saudade!
Conceição Tomé (São Tomé)
Como é bom ler algo que nos toca profundamente.
Obrigado
Saúde
Em nome da poetisa, obrigado pelo comentário e por frequentar o nosso blogue. AH