Esta é a quadra mais especial do ano, é a época de eleição da família. Vem o Natal, o Ano Novo e os Reis para finalizar.
É, de facto, uma altura de esperança, de expectativa infantil e dos gestos de afecto, até nas pequenas lembranças.
Como é bom recordar que a minha mãe e a minha avó nos acordavam de noite para nos darem uma tigela de café e uns quantos fritos de Natal, para, de seguida, se dirigirem à igreja para a missa do galo.
Mas também é bom verificar que, por esse país fora, as tradições ainda se mantêm, como, por exemplo, o bacalhau com as couves portuguesas ou o polvo, entre outras iguarias.
Então, e os doces? Não nos podemos esquecer dos sonhos de abóbora, das azevias, as rabanadas, as filhós estendidas no joelho, os coscorões e tantas outras receitas especiais de aromas inconfundíveis que preenchem o Natal de grandes e pequenos.
O vinho quente, muito bem aromatizado com especiarias, frutas e mel, como é bom saboreá-lo! No dia de Natal, é ver o belo do perú para uns e a roupa velha para outros.
É assim o Natal neste país que amamos e que a todos sem excepção desejamos:
FESTAS FELIZES!
Manuela Marques – 16/12/2016