Toda feita de pedra escurinha, era assim a minha linda casinha. Tinha três janelas viradas ao monte, onde rumorejava uma fresca fonte e uma varanda virada para a rua, que resplandecia com a luz da lua. Uma longa escada de pedra desgastada dava acesso à porta de entrada. No fundo da mesma escada, um grande patamar, onde as crianças podiam livremente brincar. Ao lado do patamar havia uma pedra de talha original, que servia de banco para quem ali quisesse descansar.
Essa pedra, em forma de montada, foi o meu cavalo alado, que eu radiante cavalgava para mundos inventados, onde só a imaginação das crianças consegue alcançar.
Conceição Tomé (São Tomé) – Aluna: 436